domingo, 26 de abril de 2009

Acidente de Chernobil

Hoje, dia 26 de Abril, passam 23 anos sobre o acidente na central nuclear de Chernobil. Já muito foi dito sobre este assunto, acho que não vale a pena estar a alongar-me mais. A minha intenção é só lembrar!

Para quem quiser mais informações acerca deste tema deixo os endereços de 2 sites:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_de_Chernobill (em Português do Brasil)

sábado, 25 de abril de 2009

Eu discordo!

Há dias li na página da internet do Público a seguinte frase:

"Os portugueses, pelo menos os de hoje, com apenas duas a três décadas de experiência de democracia, prezam a liberdade. Conhecem os seus perigos. Receiam as ameaças. Sábio povo!"

António Barreto, "Visão", 23-04-2009


E venho aqui dizer que discordo!
Seguidamente explico as minhas razões.

O que eu vejo é que o povo não sabe ao certo o que é a Liberdade e o que fazer com ela. Vejo que não se conhecem os seus perigos e muito menos se pensa nas suas ameaças.

Já tenho dito algumas vezes que foi uma pena neste país ter havido uma ditadura, para que houvesse a necessidade de uma revolução. Eu não estou contra a revolução, acho que dentro das circunstâncias ela foi necessária. Mas foi uma pena terem existido estes dois extremos. Qualquer um deles faz mal a quem os vive. Se antes se vivia liberdade a menos, agora vive-se com demasiada sensação de liberdade.

Eu vejo à minha roda que se perdeu o respeito pelos outros, pelos valores éticos e morais. Eu ainda tive a sorte de me ensinarem essas coisas em pequena, mas vejo que muita gente da minha idade já não teve a mesma sorte... Vive-se liberdade a mais, atropela-se a liberdade dos outros!

Este país precisa de regras e precisa que as regras existentes sejam cumpridas com maior rigor. Mas sabem, há por aí muita gente que se acha acima das regras, sejam elas éticas e morais ou mesmo em forma de leis.

Na minha opinião, a maior parte dos portugueses só olham para a sua liberdade, mas ignoram a liberdade dos que os rodeiam. E ainda mais grave, atropelam-na!

Mas não considerem isto um manifesto político, nem pensar!!! Eu até detesto política!
O que aqui escrevo é uma demonstração de indignação contra o estado das coisas, contra a mentalidade global actual.


VIVA A LIBERDADE!
Mas só a minha, que se lixe a dos outros.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

a vida não tem ensaio, só se vive uma vez

Ultimamente não me tem apetecido filosofar. Isto de se escrever coisas para os outros lerem não é todos os dias!

Mas como hoje já li coisas bonitas e outras que me fizeram recordar bons tempos, estou mais inspirada.

Este fim-de-semana estive com um grupo de amigos. Estivémos a falar de várias coisas e inevitavelmente falámos sobre as nossas infâncias. Após a conversa, fica sempre aquele sabor doce na boca, o sabor à nossa infância e que já passou, que passou rápido demais... Então fica no ar um porquê: quando somos crianças queremos crescer rapidamente e quando chegamos a adultos, mesmo que não muito velhos, queriamos voltar ao tempo de crianças. O ser humano nunca está satisfeito! (mais uma frase feita, parece que a inspiração não é assim tanta).

Nestes encontros de amigos, a frase final é sempre "temos que fazer isto mais vezes", mas não fazemos. Pelo menos, não nos encontramos com a frequência que esta frase tem a intenção de indicar. O encontro deste fim-de-semana já estava para se fazer há mais de 1 ano!

Isto tudo para dizer que perdemos muito tempo a dizer que vamos fazer isto e aquilo e depois não chegamos a fazer. Passamos uma boa parte da nossa vida a planear e a sonhar e afinal a maior parte das coisas não se realizam, tanto por nossa culpa como por força das circunstâncias.

Quando olhamos para trás é que vemos que podiamos ter feito isto e aquilo, que podiamos ter aproveitado mais a vida, mas já passou. Mas logo a seguir esquecemos tudo e voltamos aos nossos sonhos e planos do que podia ser bom e voltamo-nos a esquecer de que o que estamos a viver É bom.

Isto leva-nos novamente à discução acerca da crise. Se estamos a pensar demasiado na crise, deixamos passar a vida e não a vivemos. Façam uma análise: até que ponto é que a minha vida está a ser afectada pela crise? A minha resposta é: não dei por nada. Tenho o mesmo trabalho, a mesma casa, as mesmas despesas, etc..

Lembrem-se que "a vida não tem ensaio, só se vive uma vez" e...

Aproveitem a vida!
(Não gosto de latim, ok? Perceberam?)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Era uma vez...

As histórias de fadas começam todas por "era uma vez". E a minha história de hoje também!

Era uma vez uma amiga que me desafiou para criar um blog. Na altura fiquei muito reticente, porque achava que não ia ter muito que dizer e que era preciso dedicar-lhe muito tempo.

Agora já vi que o blog até nem me está a consumir muito tempo. Vou tendo sempre o que dizer porque me lembro de uma história antiga ou um tema recente, porque vi um filme, etc..

Ontem, dia das mentiras, lembrei-me de escrever um post a dizer "hoje não vou colocar nenhum post para não pensarem que o que escrevi é mentira" e assim era uma contradição, mas não era bem uma mentira. Depois pensei melhor e lembrei-me que esse ia ser o meu oitavo post e isso ia criar um problema. Como o meu número favorito é o oito, este tinha que ser um post especial!

Assim, estou a escrevê-lo só hoje para que não o interpretem como mentira e estou a usá-lo para vos dizer que estou a gostar cada vez mais disto e um dia destes ainda vou descobrir a escritora que há em mim...